Eu sou estranha por falar o que penso na hora errada e ele é o certo por sempre ser cafajeste. Nosso reencontro não foi como idealizei. Ele não guardou um lugar pra mim nele e foi recíproco. Nem tudo é sexo. Há uma infinidade de coisas entre nós. Estamos em vibes e mundos diferentes. Ele queria o mesmo de sempre, mas pra conseguir teria que ter a sensibilidade de antes.
Agora sim as reticências se uniram e viraram ponto final.
Existe uma coisa chamada "caráter" que quando temos levamos pro resto da vida. E eu tenho e uso constantemente.
Na mesma semana pude constatar que sem sentimento, ou pelo menos prazer, nada funciona.
Eu pensava que amava esse homem. E chorava descompassadamente com a sua ausência! Mas assim como tive a infelicidade de vê-lo partir, hoje afirmo que tive a felicidade de saber que minhas mãos não gelam mais quando o vejo. Por falar em mãos.. As suas nem são tão lindas assim, eu que estava apaixonada.
E o dia chegou.. O dia em que perderam. Não alguém e sim algo. O sentimento. De ambos ou de apenas um, talvez o que acreditou mais e que não teve paciência.. O que não quis esperar e por gostar tanto, aceitou algumas propostas, mas convicto de que não era o suficiente e que a qualquer momento, assim como surpreendeu, seria pego de surpresa. E o outro, por medo e por "não querer comparar", acabou ficando com a comparação. Mas eles não precisam de compreensão já que eles são adultos. Eles precisam de felicidade e de Deus. E fé também! Quem sabe força ou sorte.. Eles precisam de qualquer coisa, menos um do outro.
E mais uma vez um dos lados foi enganado pelo destino.
Eles não querem opinar. A única coisa que eles sabem agora é que escolhas, boas ou não, determinarão o futuro. E o futuro não pertence a eles.


