Viver pra quebrar a cara... Mas é assim mesmo, né?!
Todos precisamos de liberdade, cometer erros e aprender com eles. E nessa história ganha quem tem mais experiências acumuladas na costa!
O sofrimento é inevitável, cabe a você saber equilibrá-lo.
Essa essência pura que transmite, esse jeito que me trata, essas palavras que saem da tua boca, sabe me levar no bico. Teu abraço, teu colo, teu toque, tão bom e leve. Teu cheiro, agradável e essencial. Essa tua pele quente, teu suor, tuas mordidas... Tua maneira de pensar, tua determinação e carater. Teus olhos, teu sorriso, tua alegria, tua chatisse, tua pegada. Teu lado sensível, teu lado humano, teu lado HOMEM!
Te admiro, incansáveis vezes, do topo pra baixo, normal e do avesso, pelo que me torno quando estou contigo.
A pouco tempo encontrei alguem exatamente igual ao cara que idealizei como "o cara perfeito". O meu cara perfeito não da ibope pras minhas néuras e minha bipolaridade, ele é tão bobo que me contagia.. Sabe uma pessoa empolgante? Pois bem, ele me empolga, me alegra, me faz um bem danado.
E quando me estressa... Fico mordida, com hematomas, literalmente. Ele tem a mania de tirar meu estresse com mordidas. Isso deixaria qualquer mulher normal mais estressada, mas como eu estou longe de ser normal, me alivia!
Ele liga só pra dizer que me ama, me sinto igual ou pior que um picolé no deserto.
Ele sabe me fazer feliz, ele sabe que sabe!
Na verdade eu não sei em quem acreditar... Todos pra mim, de uma certa forma, já perderam a confiança. Eu odeio que me pisem, odeio que me façam de idiota, boba e melosa. Eu odeio tudo isso que senti. O ser humano é um bicho muito estranho, só da valor quando perde, e quando conquista de novo, perde a graça.Eu sou do tipo que não guarda rancor. Como eu queria, meu Deus, que fosse diferente! Como eu queria aprender com os meus erros e não mais sair por aí, mendigando amor do primeiro que mostra seus dentes.Acho incrível esse tipinho que joga a culpa toda pra cima da gente, que é incapaz de assumir um erro. Esse tipinho hipócrita e infantil! Por um momento faz tua cabeça, vai embora sem razão e volta com a mesma intenção: Te deixar doida.Esse tipinho merece, ou melhor, não merece! Não merece nada, nada!
Que prova maior alguém da por amor? Amor.. Amor... Será um sentimento, uma pessoa? O que é amor mesmo? "Eu te amo", forte né?! Percebeu a intensidade? E quem será derrubado por ele? Quem vai se render? Eu?
Nós seres humanos já nascemos com esse sentimento desde quando saímos da porra do saco do nosso pai. Sim, desde lá já estávamos cercados de amor. "Espera aí, mas meu pai não me assumiu..." Prazer! Prazer é um tipo de amor, digamos que sinônimo do amor.
O amor é polvo, é árvore, vários braços, vários galhos. Prazeroso, aventureiro, de verão, paixonite ou fogo de palha, é tudo amor. A merda do amor que vem disfarçado pra foder ou não a tua vida.
Eu não me canso de falar sobre o amor, falar mal do amor. Quem sabe um dia ele não me mostra o contrário, né não?! Quem sabe um dia o cupido me acerta, não com uma flecha de água, e sim com uma bala perdida.
Mas enquanto isso não acontece, me dê mais uma caipirinha e deixa teu número na borda do guardanapo.
Visito redes sociais, nada novo. Leio notícias, textos.. Sempre a mesma coisa. Tento dormir e não consigo. Tá faltando algo! Talvez alguém que me tire um riso na madrugada ou me convide pra tomar café na panificadora da esquina depois de uma noite confabulando.
Sair da rotina é bom! Quem não gosta?
Quem passa a maior parte do tempo sozinho sabe do que eu estou falando.
Levanto da cama, molho o rosto. Três batidinhas pra acordar. Sonhar de olhos abertos é melhor.
Volto pra cama. Ta faltando algo. Algo que preencha, talvez, esse vazio comprido que insiste em ficar atado ao pulmão e entrelaçado na garganta. Levanto outra vez. Nada que preste na tv, nada que eu quero na geladeira. O que eu quero mesmo? Não, o coitado morreria congelado alí.
Deitada de novo, puxo um livro. Droga, já li isso. Fecho. Viro pro lado. Baygon talvez mate isso. Não! Conta carneirinhos, minha filha.. 1 carneirinho, 2 carneirinhos, 3 carneirinhos, 4 carnei.. Contar carneirinhos não funciona. Ok! Tento meditação... O vazio tá lá.. Trava o pensamento gritando "me sente, ta faltando algo". Assim não dá!
Expectativas criadas, de tão alimentadas se tornam obesas. Quem te matará?
Cenas para os próximos capítulos.
Sr Cavalcante, é incrível como minhas mãos se encaixam perfeitamente no teu rosto. Sim, teu rosto é quase uma escultura de Michelangelo, se não fosse o cavanhaque.
A junção das tuas atitudes com as tuas palavras são perfeitas.
Permita-me te admirar, Sr!
Continue arrancando sorrisos meus. Eu amo! Amo mais ainda sentir tua chegada, a tua energia, ouvir teus batimentos cardíacos quando se aproxima de mim. Quando diz e quando faz esforços pra me ver. A tua mão fria na minha nuca e a tua voz, entre um beijo e outro, recitando o momento ou me recitando. Quando sorri e me olha de um jeito safado. Sem detalhes!
O jeito delicado que quase implora pra eu excluir palavrões do meu vocabulário e o teu roçar de barba no meu rosto.
Você seria perfeito pra mim, Sr. Veja só, até consigo escrever sem estar sofrendo. Você desperta desejos que até então hibernavam em mim.
Sei que faltam poucos dias pra sua nova vida. E sei também que daqui há uns anos, todos esses desejos e acontecimentos sumirão de nossas mentes, ou não. Então te proponho a reservar um espaço pra mim em ti. Será recíproco, como sempre foi.
Eu ficarei por aqui, aguardando inquieta teu regresso.
Já sinto tua falta.
O que fazer com isso? Ok, quando alguém descobrir, vem aqui e me fala.
Viver na mesmice, com pensamento negativos, medos, orgulho, ferrugem, visão errada sobre sentimentos, é entediante, sério! Faz mal pra você e pra quem te cerca. Eu descobri a pouco tempo que é possível sim viver sem alguém do teu lado. Não, não descobri isso me isolando numa ilha deserta, convivendo com animais selvagens (se bem que todo mundo convive com "animais selvagens"), sem amigos, família e sem meu celular. Eu falo de alguém que chamam de "par", chamam de "meu amor", "chuchuzinho" e por aí vai. Por falar em chuchuzinho... Esse nome deveria ser banido do vocabulário dos apaixonados.
Antes eu pensava que se eu vivesse em festas, farras e enfiada numa garrafa de álcool, descobriria o verdadeiro significado da palavra liberdade.
Via os meus amigos nisso e pensava "uau! que vida boa! parecem estar felizes." e depois descobri que esse tipo de felicidade não é passageira como muitos falam - até porque tudo nessa vida é passageiro - e sim satisfatória. Sim, descobri que a liberdade pra ser liberdade tem que ser satisfatória. Se eu estou satisfeita com a minha liberdade, eu mudei! Palmas!
E é tão bom ouvir de alguém, positivamente, que você mudou.
E aí? Vamos mudar?
Eu seguro a tua mão. Não por pura elegância e sim para que saiba que pode contar comigo, sempre.
Eu seguro a tua mão, não com segundas intenções e sim com intenções sinceras de primeira viagem.
Eu seguro a tua mão para te passar força. Para que saiba que eu jamais irei te abandonar e para que aprenda, todo dia, a manter a tua confiança em mim.
Seguro tua mão para que não caia. Para que o medo de certos acontecimentos não tape seus olhos... Seus olhos! Seus lindos e expressivos olhos de beleza intensa que me fazem repensar na vida.
E quando palavras fugirem dos meus lábios, eu segurarei forte tua mão e não soltarei.
"O que diabos é isso? Como se sente essa tal borboleta no estômago? Aonde fica o estômago mesmo?"
Eu sempre fui muito curiosa, sempre quis sentir isso... "Se todo mundo sente, porque logo eu nunca senti? Vem borboleta, vem!". E nada!
Assim que aparecia alguém pra me mostrar essas borboletas, eu o espantava. Não, não é assim - eu pensava.
A única coisa que eu conseguia sentir era... Era nada! Eu sempre fui muito fraca para isso, pode parecer estranho mas eu já estava acostumada com aquele vazio. Sempre foi só nós dois: eu e o vazio. Andando lado a lado, sem rumo.
Até que (esse "até que" salva até leão marinho de extinção) meu estômago foi invadido por bilhões delas. Mas a sensação foi de gazelas e não borboletas.
Eu sentei e esperei passar... Nada!
Fui na farmácia mais próxima.
- Pois não?
- Um calmante pra gazelas, por favor.
- Gazelas?
Droga! Nem a moça da farmácia me entendia.
Mas o moço tinha data pra voltar e, logo, levaria as gazelas. Pensei "Oba!".
Que nada! O moço foi, dei tchau, mas as gazelas insistiram e ficaram.
Sempre que o moço fala comigo, é alimento para as coitadinhas.
Hoje nos suportamos e posso afirmar: "Gazelas sobrevivem a distância".
O que fazer quando nada da certo? Andei me perguntando isso hoje pela manha..
O que fazer quando nada que se planeja acontece? O que fazer quando o que se mais quer, se virou contra você com ar de "bú"? Na verdade, o que fazer com aquele aperto estranho, que você não sabe ao certo o que é, mas está ali, marcando presença?
As vezes penso que tudo seria mais fácil se existisse um tipo de dicionario explicando essas coisas.
Tem dia que nem um abraço de uma criança melhora teu astral!
Ai você tenta assistir stand up.. Sai, se distrai, até se joga no sofá pra assistir o Programa do Silvio Santos.. E nada! O aperto continua ali, intacto.
- Experimentou fazer uma faxina?
- Não!
Mas aí é que tá: Se é pra jogar fora, me explica como!
Se desfazer de alguém, parece simples, mas não é. Digo o mesmo para as lembranças.
Pela primeira vez eu naveguei em alguém.
Ei, vamos ter uma conversa?
A sorte veio e bateu na minha porta..
- Toc, toc.
Eu estava dormindo.
- Quem é?
- Oi, é a sorte. Abre pra mim, por favor!
- Ahhh não! Agora não..
- Por favor, deixa eu entrar.
- Nãaaaaao! Volta outra hora. Agora estou com sono, preguiça.. Não vou me levantar.
- Vamos, levanta. Deixa eu entrar.
- Não, já disse! Agora não. Me deixa dormir.
- Daqui ha 3 minutos então.. Tá?
- Ahhh não, 3 minutos não! 5 minutos.
- Não, daqui ha 3 minutos, levanta e abre a porta.
- Não! 5 minutos.
- Ok, 5 minutos.
5 minutos depois...
- Toc, toc. Abre a porta, deixa eu entrar.
Eu pensei: Eu que mando. Não vou abrir agora!
10 minutos depois.. Abro a porta e vejo ela, longe, abraçando a vizinha.
Moral da história: Não hesite quando a sorte bater na sua porta. Abra!
Conto: Bia Brito.
Adaptado: Magda Maia.

