Oi. De que adianta perguntar se você está bem se pouco me importa? Pois é, talvez eu tenha sido mesmo um band aid na sua vida, ou melhor, eu fui uma espécie de gases. Gases de curativo e não de puns. Se bem que, pensando melhor, eu fui um pum na sua vida. É, um pum! Daqueles que a princípio te dá uma sensação de alívio,  mas depois o odor te incomoda. Que bom que eu fui um pum na sua vida. Preparei o terreno pra essa bosta boa, né?!  
Por um momento eu quis ser mais que um pum, admito. Eu quis ser alegria, Qualquer sentimento não palpável bom. Porém,  meu querido, você me digeriu errado. Mas calma, vai passar. Pra mim já passou e é certo de que pra você também passe. A única coisa que não passa é a "espirradeira" quando borrifo o "cheirinho" de águas marinhas que ganhei de você. Talvez isso tenha sido um aviso divino de que você me causaria algum dano. 
Eu fui feliz com você, me equivoquei em acreditar no que me dizia e pensar que essa felicidade duraria por mais tempo. Eu até me esforcei, empurrei o carro sozinha. E olha que legal, parei de empurrar e aprendi a dirigir. Estou longe. Que bom pra você,  né?!
Queria tanto ser o meu "muso" inspirador... Conseguiu, parabéns! 
Ah, agora preciso saber se você está bem... Você está bem? Sim? Que ótimo,  eu também estou!


Infelizmente por volta de 30 mil anos atrás, os nossos ancestrais descobriram ser possível remover a barba com o uso de lascas de pedra afiada. Bom para a higiene, ok! Mas não custava nada descobrir a tesoura primeiro, né?! Dá só aquela “aparadinha” básica e tal... Isso mostra que desde cedo o homem estava se embelezando, adquirindo hábitos de vaidade.

Existe uma fanpage no facebook  que eu gosto muito que se chama Faça amor, não faça a barba. A ideia é preservar e reunir os barbudos em extinção, além de servir como colírio para a mulherada. 
No site eles vendem camisas, acessórios e etc. para quem tem barba e para quem admira os que tem.
Por falar em admiração por barbas... Pogonofilia é o nome usado para quem tem fetiche por barba. Interessante, não?

Então, vamos entender um pouquinho o assunto? 

Ele tinha tudo pra ficar lindo com barba, porém está usando da forma errada. Que tal ajudar?
Dizem que o melhor mesmo é testar todos os modelos e ver como fica. Mas uma dica conta muito.





Segundo o site Figaro Club, uma pesquisa realizada na Inglaterra por um site especializado em celebridades, 68% das 1832 mulheres entrevistadas foram categóricas ao afirmar que preferem os barbados, principalmente o estilo "barba mal feita". Isso não me surpreende. 

Então, vamos lá, macharada! Deixe esses belos e admirados pelinhos crescerem!


Crescemos escutando essa frase, mas afinal, o que realmente significa esse ditado popular?
Muitas vezes você acredita que o certo é o duvidoso, e acaba fazendo escolhas erradas, tomando atitudes erradas... Como aquela blusa que você comprou porque está na moda, é de marca e todas as suas amigas tem uma igual; ou aquele garoto que depois de um tempo ficou mala demais, mas você tem que aguentar firme porque ele é bonito, é de família e suas amigas o acham gato demais para estar solteiro.
O que essas coisas tem em comum?
Influência, seja da TV, moda, amigas... Nenhuma dessas alternativas foi você que escolheu realmente.
A blusa pode ser linda como for, mas você tem que se sentir bem com ela e ela tem que te vestir bem.
O mesmo acontece com o namorado, de que adianta ser tão lindo por fora e vazio por dentro?
Temos que saber separar o certo do prático, e essa não é uma tarefa nada fácil, porque tudo depende de como você enxerga o certo!


Com meu livro, meus óculos, meu chocolate quente - apesar de preferir morango, chocolate se torna um amante em dias chuvosos - e meu cobertor. Esse tempo frio me faz lembrar um passado bem presente na minha vida.
Aquela velha história de que alma gêmea vem, cumpre seu papel e se vai. Talvez seja isso mesmo.
Confesso que o futuro me assusta, mas quero que ele chegue logo. Isso é estranho, louco e confuso.
Era triste saber que a felicidade tinha data e hora marcada para acabar. Era e é triste olhar pro sofá e não vê-lo jogado assistindo esporte e me explicando sobre futebol ou então vê-lo chegar em sua bicicleta emprestada, modelo de mil novecentos e tarará, com um sorriso de orelha a orelha entre aquela barba aveludada mal feita que tanto me encantava. A simplicidade era uma qualidade. Ouvi-lo falar também era um prazer. Seu sotaque era tão lindo quanto a barba mal feita. Já falei que a barba dele era linda e aveludada? Eu, sempre tagarela e de sotaque maranhense, tentava falar compassadamente, com gestos e articulações.
- “Não precisa disso tudo! Você fala como se eu tivesse 05 anos.”
É, ele era um pouco grosso às vezes, e isso me deixava com vontade de “rodar a baiana”, mas me controlava, afinal, não queria que ele saísse com uma má impressão dos brasileiros.
Acho que ele foi o único que me respeitou. Acho não, ele foi o único e respeitou até demais! Ele sabia cortejar uma mulher e é tão prazeroso isso, saber que fora daqui existem homens de verdade.
Ele chegou na época em que eu estava desacreditada dessas coisas melosas. Ele foi uma espécie de peteleco.
O primeiro contato corporal foi quase perfeito. Talvez se eu não tivesse tremido tanto, teria sentido melhor sua barba no meu rosto. O tremelique foi tão grande que assim que ele foi embora, sai pulando pela casa. Nunca senti uma felicidade tão intensa como naquele dia. Era uma coisa que eu queria muito.
A primeira mancada também foi inesquecível. A música Diamonds da Rihanna tocava no rádio e eu não sei fazer nada sem cantar. Escutei por alto sua voz vindo do pátio...
- "Estou louca! Não, meu Deus, é ele mesmo."
Eu não sei falar inglês, a única coisa que eu aprendi foi “I Love You”, mas isso não faz parte do meu vocabulário, é inútil no meu dia-a-dia e não tem na música. Cadê o maldito saco do pão?

Não dá pra ligar convidando pra um jantar ou cineminha mais tarde. O que foi minha felicidade por pouco tempo não está em outra cidade, ela está em outro continente, no outro lado do mundo, e isso dificulta mais.
Queria acabar com algumas leis, sugar os oceanos, dá um chute nas milhas e trazê-lo pra perto. Quero pular alguns anos para tê-lo por perto de novo. Porque ele tem e teve o poder de não me deixar perder o belo de vista.
A esperança que tenho em encontrá-lo outra vez é grande. Até pensei que seria passageira, mas não. Os três primeiros meses foram amargos, tristes e regados a lágrimas. Meus olhos nunca viram tanta água. Ele prometeu e ainda promete que irá voltar e eu continuo aqui, esperando. Não sabemos quando, mas eu sei que ele volta. E o nosso reencontro, eu sei, vai ter faísca.


Querido futuro alguma coisa, nao permita que eu lhe chame de ex futuro alguma coisa.
Éramos mais jovens, você lembra? Eu era apaixonada e você procurava diversão. Você era compromissado e eu procurava um. Sempre procurei e procuro, talvez. Nem eu sei bem o que quero.
Você foi um dos meus traumas. Sim, você foi peça fundamental para a blindagem daquilo que chamam coração. Daí agora você volta. Eu resolvi dar, digamos que, uma segunda chance. Mas sabe aquele trauma? Pois é, ele saiu da minha memória existencial e habita minha memória de uso contínuo.
Eu não sei levar um relacionamento, ainda mais sozinha. Queria dividir esse peso com você, é pedir muito?
Quando expomos nossa opinião para alguém, vai dela seguir ou não. Fizemos nossa parte. E infelizmente é isso que sinto. Fiz minha parte! Não só uma ou duas vezes...
Aquele sentimento de 'uso' vem à tona sempre que rejeita conversas. A distância não atrapalha, o que atrapalha é a falta de comunicação. Matamos o nosso diálogo em "estou bem e você? bem também". Merecíamos ao menos um "novidades?". Meu dia foi ótimo e conto pro primeiro que pergunta que por sinal não é você.
Você está me perdendo e não adianta vir com um mundo Disney, cor de rosa, cheio de lírios. Depois de acordados, nunca voltamos pro mesmo sonho.


Viver pra quebrar a cara... Mas é assim mesmo, né?!
Todos precisamos de liberdade, cometer erros e aprender com eles. E nessa história ganha quem tem mais experiências acumuladas na costa!
O sofrimento é inevitável, cabe a você saber equilibrá-lo.


É bom quando se termina algo com aquela sensação de missão cumprida! O chato é quando sobra aquele vazio, insatisfação. Porém, o pior de tudo, é a sensação de culpa.
Quando não aceitamos o fim, procuramos mínimos detalhes para nos culpar. E esse maldito “e se”...
Isso é da natureza do ser humano, sempre é mais fácil pra um lado aceitar o fim, já o outro se martirizar até blindar o coração outra vez, para no futuro ser perfurado por uma super maquina, e assim sucessivamente.
Palavras ferem, ecoam, grudam como chiclete velho e, de algum modo, influenciam na vida de alguém, muitas vezes em silencio.
Mas se é pra viver por pena, caridade... Não!


Temos que deixar esse romantismo cego de lado pra enxergar o que é melhor para nós. O que é realmente melhor para você?


Chato é conviver com alguém que não te entende nas horas difíceis e nem tenta se quer tentar entender!
Chato é amar sobre pressão.. Eu não quero ninguém ao meu lado forçado porque também não fico ao lado de ninguém quando não quero!
Pior ainda quando se muda, se esforça ao máximo pra agradar e a pessoa simplesmente joga tudo pro ar por conta de imperfeições bobas e insignificantes pro relacionamento.
Cansa ouvir as mesmas coisas sempre, assim como cansa o esforço inútil e não ser reconhecido.
Sim! Cai na rotina quando um dos ou ambos não se dão ao máximo na relação. E não adianta ser um casal "perfeitinho, lindinho" se não houver confiança.
Hoje li algo que me chamou a atenção. A escritora falava basicamente isso: "Você sofre porque quer! Não adianta jogar a culpa pra cima do homem com desculpas do tipo "ele só me iludiu". Você se iludiu! Ele sempre deixou claro, com atitudes até, que não queria se apegar, e você, teimosa, mergulhou de cabeça. E os consolos dos amigos "calma, ele não te merecia".. O que ele não merecia mesmo? O amor de alguém? Todos somos merecedores de amor, só que nós escolhemos o amor que queremos, não é dever do nosso companheiro escolher por nós!"


A verdade é que toda essa situação já deu o que tinha que dar, cansa. E se for amor mesmo, irá prevalecer!


Essa essência pura que transmite, esse jeito que me trata, essas palavras que saem da tua boca, sabe me levar no bico. Teu abraço, teu colo, teu toque, tão bom e leve. Teu cheiro, agradável e essencial. Essa tua pele quente, teu suor, tuas mordidas... Tua maneira de pensar, tua determinação e carater. Teus olhos, teu sorriso, tua alegria, tua chatisse, tua pegada. Teu lado sensível, teu lado humano, teu lado HOMEM!
Te admiro, incansáveis vezes, do topo pra baixo, normal e do avesso, pelo que me torno quando estou contigo.


A pouco tempo encontrei alguem exatamente igual ao cara que idealizei como "o cara perfeito". O meu cara perfeito não da ibope pras minhas néuras e minha bipolaridade, ele é tão bobo que me contagia.. Sabe uma pessoa empolgante? Pois bem, ele me empolga, me alegra, me faz um bem danado.
E quando me estressa... Fico mordida, com hematomas, literalmente. Ele tem a mania de tirar meu estresse com mordidas. Isso deixaria qualquer mulher normal mais estressada, mas como eu estou longe de ser normal, me alivia!
Ele liga só pra dizer que me ama, me sinto igual ou pior que um picolé no deserto.
Ele sabe me fazer feliz, ele sabe que sabe!


Na verdade eu não sei em quem acreditar... Todos pra mim, de uma certa forma, já perderam a confiança. Eu odeio que me pisem, odeio que me façam de idiota, boba e melosa. Eu odeio tudo isso que senti. O ser humano é um bicho muito estranho, só da valor quando perde, e quando conquista de novo, perde a graça.Eu sou do tipo que não guarda rancor. Como eu queria, meu Deus, que fosse diferente! Como eu queria aprender com os meus erros e não mais sair por aí, mendigando amor do primeiro que mostra seus dentes.Acho incrível esse tipinho que joga a culpa toda pra cima da gente, que é incapaz de assumir um erro. Esse tipinho hipócrita e infantil! Por um momento faz tua cabeça, vai embora sem razão e volta com a mesma intenção: Te deixar doida.Esse tipinho merece, ou melhor, não merece! Não merece nada, nada!


Que prova maior alguém da por amor? Amor.. Amor... Será um sentimento, uma pessoa? O que é amor mesmo? "Eu te amo", forte né?! Percebeu a intensidade? E quem será derrubado por ele? Quem vai se render? Eu?
Nós seres humanos já nascemos com esse sentimento desde quando saímos da porra do saco do nosso pai. Sim, desde lá já estávamos cercados de amor. "Espera aí, mas meu pai não me assumiu..." Prazer! Prazer é um tipo de amor, digamos que sinônimo do amor.
O amor é polvo, é árvore, vários braços, vários galhos. Prazeroso, aventureiro, de verão, paixonite ou fogo de palha, é tudo amor. A merda do amor que vem disfarçado pra foder ou não a tua vida.
Eu não me canso de falar sobre o amor, falar mal do amor. Quem sabe um dia ele não me mostra o contrário, né não?! Quem sabe um dia o cupido me acerta, não com uma flecha de água, e sim com uma bala perdida.
Mas enquanto isso não acontece, me dê mais uma caipirinha e deixa teu número na borda do guardanapo.


Visito redes sociais, nada novo. Leio notícias, textos.. Sempre a mesma coisa. Tento dormir e não consigo. Tá faltando algo! Talvez alguém que me tire um riso na madrugada ou me convide pra tomar café na panificadora da esquina depois de uma noite confabulando.
Sair da rotina é bom! Quem não gosta? 
Quem passa a maior parte do tempo sozinho sabe do que eu estou falando.
Levanto da cama, molho o rosto. Três batidinhas pra acordar. Sonhar de olhos abertos é melhor.
Volto pra cama. Ta faltando algo. Algo que preencha, talvez, esse vazio comprido que insiste em ficar atado ao pulmão e entrelaçado na garganta. Levanto outra vez. Nada que preste na tv, nada que eu quero na geladeira. O que eu quero mesmo? Não, o coitado morreria congelado alí.
Deitada de novo, puxo um livro. Droga, já li isso. Fecho. Viro pro lado. Baygon talvez mate isso. Não! Conta carneirinhos, minha filha.. 1 carneirinho, 2 carneirinhos, 3 carneirinhos, 4 carnei.. Contar carneirinhos não funciona. Ok! Tento meditação... O vazio tá lá.. Trava o pensamento gritando "me sente, ta faltando algo". Assim não dá!
Expectativas criadas, de tão alimentadas se tornam obesas. Quem te matará?
Cenas para os próximos capítulos.


Sr Cavalcante, é incrível como minhas mãos se encaixam perfeitamente no teu rosto. Sim, teu rosto é quase uma escultura de Michelangelo, se não fosse o cavanhaque.
A junção das tuas atitudes com as tuas palavras são perfeitas.
Permita-me te admirar, Sr!
Continue arrancando sorrisos meus. Eu amo! Amo mais ainda sentir tua chegada, a tua energia, ouvir teus batimentos cardíacos quando se aproxima de mim. Quando diz e quando faz esforços pra me ver. A tua mão fria na minha nuca e a tua voz, entre um beijo e outro, recitando o momento ou me recitando. Quando sorri e me olha de um jeito safado. Sem detalhes! 
O jeito delicado que quase implora pra eu excluir palavrões do meu vocabulário e o teu roçar de barba no meu rosto.
Você seria perfeito pra mim, Sr. Veja só, até consigo escrever sem estar sofrendo. Você desperta desejos que até então hibernavam em mim.
Sei que faltam poucos dias pra sua nova vida. E sei também que daqui há uns anos, todos esses desejos e acontecimentos sumirão de nossas mentes, ou não. Então te proponho a reservar um espaço pra mim em ti. Será recíproco, como sempre foi.
Eu ficarei por aqui, aguardando inquieta teu regresso.
Já sinto tua falta.


Por mais que a vida te cobre, te force, a mudança só vem quando se está saturado de algo. Os acontecimentos diários ou mensais contribuem para a mudança. Mas eu não acredito em mudanças repentinas. Sempre sobra algo. Sempre sobra aquele pedaço do ser frágil e indeciso que você era, insistindo em ficar presente no teu cotidiano.
O que fazer com isso? Ok, quando alguém descobrir, vem aqui e me fala.
Viver na mesmice, com pensamento negativos, medos, orgulho, ferrugem, visão errada sobre sentimentos, é entediante, sério! Faz mal pra você e pra quem te cerca. Eu descobri a pouco tempo que é possível sim viver sem alguém do teu lado. Não, não descobri isso me isolando numa ilha deserta, convivendo com animais selvagens (se bem que todo mundo convive com "animais selvagens"), sem amigos, família e sem meu celular. Eu falo de alguém que chamam de "par", chamam de "meu amor", "chuchuzinho" e por aí vai. Por falar em chuchuzinho... Esse nome deveria ser banido do vocabulário dos apaixonados.
Antes eu pensava que se eu vivesse em festas, farras e enfiada numa garrafa de álcool, descobriria o verdadeiro significado da palavra liberdade.
Via os meus amigos nisso e pensava "uau! que vida boa! parecem estar felizes." e depois descobri que esse tipo de felicidade não é passageira como muitos falam - até porque tudo nessa vida é passageiro - e sim satisfatória. Sim, descobri que a liberdade pra ser liberdade tem que ser satisfatória. Se eu estou satisfeita com a minha liberdade, eu mudei! Palmas!
E é tão bom ouvir de alguém, positivamente, que você mudou. 
Porque mudar é isso, é preciso. Mudanças são necessárias e sempre são bem-vindas. Mudar é amadurecer, é crescimento psíquico e faz um bem danado. Se você já mudou, você sabe do que eu estou falando. Se não... Cada um sabe em que ponto precisa mudar, precisa se aprimorar.
E aí? Vamos mudar?


Eu seguro a tua mão. Não por pura elegância e sim para que saiba que pode contar comigo, sempre.
Eu seguro a tua mão, não com segundas intenções e sim com intenções sinceras de primeira viagem.
Eu seguro a tua mão para te passar força. Para que saiba que eu jamais irei te abandonar e para que aprenda, todo dia, a manter a tua confiança em mim.
Seguro tua mão para que não caia. Para que o medo de certos acontecimentos não tape seus olhos... Seus olhos! Seus lindos e expressivos olhos de beleza intensa que me fazem repensar na vida.
E quando palavras fugirem dos meus lábios, eu segurarei forte tua mão e não soltarei.


"O que diabos é isso? Como se sente essa tal borboleta no estômago? Aonde fica o estômago mesmo?"
Eu sempre fui muito curiosa, sempre quis sentir isso... "Se todo mundo sente, porque logo eu nunca senti? Vem borboleta, vem!". E nada!
Assim que aparecia alguém pra me mostrar essas borboletas, eu o espantava. Não, não é assim - eu pensava.
A única coisa que eu conseguia sentir era... Era nada! Eu sempre fui muito fraca para isso, pode parecer estranho mas eu já estava acostumada com aquele vazio. Sempre foi só nós dois: eu e o vazio. Andando lado a lado, sem rumo.
Até que (esse "até que" salva até leão marinho de extinção) meu estômago foi invadido por bilhões delas. Mas a sensação foi de gazelas e não borboletas.
Eu sentei e esperei passar... Nada!
Fui na farmácia mais próxima. 
- Pois não?
- Um calmante pra gazelas, por favor.
- Gazelas?
Droga! Nem a moça da farmácia me entendia.
Mas o moço tinha data pra voltar e, logo, levaria as gazelas. Pensei "Oba!".
Que nada! O moço foi, dei tchau, mas as gazelas insistiram e ficaram.
Sempre que o moço fala comigo, é alimento para as coitadinhas.
Hoje nos suportamos e posso afirmar: "Gazelas sobrevivem a distância".


O que fazer quando nada da certo? Andei me perguntando isso hoje pela manha..
O que fazer quando nada que se planeja acontece? O que fazer quando o que se mais quer, se virou contra você com ar de "bú"? Na verdade, o que fazer com aquele aperto estranho, que você não sabe ao certo o que é, mas está ali, marcando presença?
As vezes penso que tudo seria mais fácil se existisse um tipo de dicionario explicando essas coisas.
Tem dia que nem um abraço de uma criança melhora teu astral!
Ai você tenta assistir stand up.. Sai, se distrai, até se joga no sofá pra assistir o Programa do Silvio Santos.. E nada! O aperto continua ali, intacto.
- Experimentou fazer uma faxina?
- Não!
Mas aí é que tá: Se é pra jogar fora, me explica como!
Se desfazer de alguém, parece simples, mas não é. Digo o mesmo para as lembranças.


Pela primeira vez eu naveguei em alguém.

Desde as qualidades até os defeitos. Das risadas até as lágrimas. Das manhãs até as noites.
Eu descobri uma pessoa maravilhosa, que sonha, idealiza e, com uns puxões de orelha, corre atrás!
Tive muita sorte em conhecer um cara assim, que me deu carinho, atenção e altas gargalhadas.
E hoje tudo o que acontece comigo sinto uma vontade danada de compartilhar com ele, porque antes de qualquer coisa, éramos amigos!
Eu sinto falta! Sinto falta até de como me abraçava, estalava meus ossinhos e, automaticamente, eu enrolava seu cachinho na nuca do seu moicano.
Eu sinto falta de coisas simples que fazia contigo.
O tempo foi muito pouco, muito mesmo, mais ao mesmo tempo tão longo!
E eu não vou negar que, quando te via, sentia uma vontade enorme de te abraçar forte e te falar coisas melosas, coisas que me permitiria falar. Os nossos planos eram os maios loucos... Se bem que éramos loucos, e foi por isso que gostei tanto de ti!


Ei, vamos ter uma conversa?

Porque você quer tanto alguém? Me diz qual é a graça de ter alguém?
Pra te controlar? Te fazer ficar ansiosa até altas horas da noite por um telefonema ou sms?
Você não precisa de homem pra ser feliz, coloca isso na tua cabeça de uma vez por todas garota!
Por que eu te conheço, e muito bem!
Se o cara fala que passou a noite em claros pensando em ti... O que que você faz? Lembrou né?
Dá aquele suspiro e sorriso bobo automático, e sente, não só borboletas, mas elefantes e gazelas no estômago.
Pára com isso, isso te faz mal não percebe?
Tá, tá, tá... Não precisa fazer drama. Eu sei que você só faz isso pra esquecer aquele amor do passado...
Mas será que você ainda não se deu conta de que, você sempre esquece aquele amor, e, automaticamente, começar a gostar desse amor, e pra esquecer o mesmo, se apaixona por outro e assim sucessivamente...
Você tem que amadurecer minha linda... Joga essa coisa que tem aí dentro de ti, bem aí olha, do lado esquerdo, joga fora!
Amar sozinho é solitário demais, machuca, te acaba! E você não está nessa vida pra sofrer ou está?
Vai curtir, vai extravasar um pouco... Esquece um pouco dos outros e pensa em ti, só em ti!
Se for pra machucar alguém, MACHUQUE.
Se isso te fizer bem, ótimo! Estamos evoluindo.
Só falo isso porque cansei de te ver fazendo sempre as mesmas perguntas...
Calma! Não precisa chorar. Você já chorou muito, e você sabe que eu não gosto de te ver sofrer, porque você sou eu e vice-versa, e isso me machuca também!


A sorte veio e bateu na minha porta..
- Toc, toc.
Eu estava dormindo.
- Quem é?
- Oi, é a sorte. Abre pra mim, por favor!
- Ahhh não! Agora não..
- Por favor, deixa eu entrar.
- Nãaaaaao! Volta outra hora. Agora estou com sono, preguiça.. Não vou me levantar.
- Vamos, levanta. Deixa eu entrar.
- Não, já disse! Agora não. Me deixa dormir.
- Daqui ha 3 minutos então.. Tá?
- Ahhh não, 3 minutos não! 5 minutos.
- Não, daqui ha 3 minutos, levanta e abre a porta.
- Não! 5 minutos.
- Ok, 5 minutos.
5 minutos depois...
- Toc, toc. Abre a porta, deixa eu entrar.
Eu pensei: Eu que mando. Não vou abrir agora! 
10 minutos depois.. Abro a porta e vejo ela, longe, abraçando a vizinha.

Moral da história: Não hesite quando a sorte bater na sua porta. Abra!

Conto: Bia Brito.
Adaptado: Magda Maia.